segunda-feira, outubro 05, 2009

Salto alto no Prêmio Nobel de Medicina

Três cientistas americanos, dentre eles duas mulheres, acabam de levar o Prêmio Nobel de Medicina. Elizabeth Blackburn, australiana de nascimento, Carol Greider e Jack Szostak, britânico de nascimento, vão dividir 10 milhões de coroas suecas (US$ 1,42 milhão), pela descoberta de como os cromossomos são copiados e protegidos contra a degradação. O trio recebeu o prêmio por suas pesquisas sobre a telomerasa, uma enzima que "protege os cromossomos contra o envelhecimento".
A descoberta pode ser a chave da "juventude eterna", uma vez que a enzima determina não apenas o envelhecimento das células, mas também sua evolução no sentido do aparecimento de um câncer.
Com 109 anos de existência o Nobel que já premiou diversas pessoas e entidades, dentre essas, quero destacar as 11 mulheres que deixaram suas marcas de coragem, determinação, inteligência e amor a um sonho, o de oferecer a humanidade um mundo melhor. É a mulher mostrando e usando seu potencial para o bem.
Pelo tapete vermelho da premiação, em 1905, desfilou a agraciada Bertha Von Suttner (Áustria, Escritora e Presidente honorária permanente do Gabinete “Internacional Permanente para a paz”. Em 1946 foi a vez de Emily Greene Balch (Est. Unidos) Presidente honorária internacional da Liga Feminina Internacional para a Paz e Liberdade. Em 1976 quem recebeu o prêmio foi Betty Williams (Reino Unido) Fundadora do Movimento das Mulheres para a Paz na Irlanda do Norte, mais tarde chamado de Peace People (Gente de Paz). Muito conhecida, Madre Teresa de Calcutá da Albânia foi laureada em 1979 pela luta contra a pobreza na Índia.
Por ser líder de oposição e ativista dos direitos humanos, Aung San Suu Kyi (Mianmar) recebeu o prêmio em 1991. A Guatemala desfilou pelo tapete vermelho, representada pela Rigoberta Menchú Tum em 1992. Rigoberta fez campanha pelos direitos humanos, especialmente a favor dos povos indígenas.
Em 1997, o prêmio foi para Jody Williams (Est. Unidos). Se destacou por realizar um trabalho pela proibição do uso de minas anti-pessoais e na remoção.
Após seis anos Shirin Ebadi (Irã) ativista dos direitos humanos e defensora da implantação da democracia no seu país, ganhou o prêmio.
No ano de 2004 o Nobel foi para a Queniana Wangari Muta Maathai, uma ambientalista e ativista dos direitos humanos.
Parabéns para os ganhadores do prêmio Nobel de 2009.

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