terça-feira, março 29, 2011

O RIO DE JANEIRO CONTINUA LINDO - O RIO DE JANEIRO FEVEREIRO E MARÇO....


Golfinhos nadam perto da praia de Copacabana

Animais foram vistos por banhistas e por quem passou próximo ao forte de Copacabana nesta manhã

iG São Paulo | 28/03/2011 17:01

 Foto: Genilson Araujo / Parceiro / Agência O Globo
Golfinhos foram avistados na manhã desta segunda-feira (28) na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro
Realmente o nosso Rio de Janeiro continua lindo, mesmo com a tragédia anunciada do morro do Bumba, com a tragédia de Petrópolis, com o caos diário do transito na Avenida Brasil, com uma parcela da população que não respeitam as leis ambientais e matam os Gatos e Gambás, por envenenamento com chumbinho, em determinados condomínios, jogam garrafas pet de água ou refrigerante pelas janelas dos ônibus e carros, o Estado pagando um salário de merreca aos nossos Policiais, Bombeiros e Professores, e outras mazelas mais, ainda assim, acredito que Deus é Brasileiro e tem um pé Carioca, por que poder ainda, dispor de uma visita maravilhosa desses Golfinhos em plena praia de Copacabana, no final do mês de Março, é receber uma dádiva sem merecer. Acordar com essa imagem maravilhosa, assim como a nossa Cidade – Cidade Maravilhosa, cheia de encantos mil..... É beleza pura.


segunda-feira, março 28, 2011

A IMPORTÂNCIA DOS INSTITUTOS DE REPRODUÇÃO ANIMAL EM CATIVEIRO

Zoológicos podem garantir sobrevivência de espécies ameaçadas

                         Filhote de gato de pata preta africano: fertilização in vitro para salvar espécie.
                                                   Foto: Divulgação/Instituto Audubon.


Pesquisadores acreditam que reprodução em cativeiro promovida por essas instituições devem ter papel mais ativo na conservação


              A filhote de lêmur Tahina toma leite na seringa e se agarra a sua
             mãe-substituta, um urso de pelúcia, no Museu Besançon, França.
                                                  Foto: Museé Besançon.


O nascimento de dois filhotes de gatos de pata preta africano em Nova Orleans, em fevereiro, mereceu comemoração dupla: os gatinhos foram a primeira de sua espécie (que está ameaçada de extinção) a nascer de um embrião congelado e veio ao mundo pelas mãos da equipe do Instituto da Natureza Audubon, nos Estados Unidos. Os embriões ficaram quase seis anos congelados antes de serem implantados na mãe de aluguel, uma gata doméstica chamada Bijou. O pai dos bichanos, Ramsés, teve os espermatozóides coletados em 2003 e a mãe, Zora, os óvulos em 2005, época em que foi feita a fertilização in vitro e o congelamento dos embriões.
                                     
                                                                                                                           
                                Tai e Pip são pandas vermelhos, espécie bastante
                            ameaçada, nascidos no Edmonton Valley Zoo, Canadá.      
                                          Foto: Jesse Popowicz / City of Edmonton

A importância dos Institutos como o Audubon, que tem um zoológico e um aquário, e reproduz espécies em cativeiro, deve ser cada vez maior como ferramenta para mantê-las vivas. “A reprodução em cativeiro é uma ferramenta de conservação da qual necessitamos, é uma solução de curto prazo, mas não deve ser negligenciada e deveria ser implementada antes que certas espécies cheguem ao ponto em que garantir sua existência seja impossível”, afirmou ao iG, Dalia Conde, do Instituto Max Planck, uma das autoras de um artigo sobre o tema publicado há duas semanas no periódico científico Science. Atualmente, segundo o texto, uma em cada sete espécies ameaçadas de extinção, podem ser encontradas em um zoológico ou aquário, o que facilita tomar as ações necessárias para reproduzi-las.

Um exemplo da importância do trabalho dos zôos está na crise atual pela qual passam atualmente os anfíbios. Ela chegou a um ponto em que os especialistas da IUCN (sigla em inglês para União Internacional para Conservação da Natureza, entidade responsável por listar animais em extinção) pediram aos zoos de todo mundo para implementar programas de procriação em cativeiro.
Tomar esta atitude, no entanto, não significa diminuir os programas de conservação dos habitats naturais. “Organizações de conservação e outras instituições podem estar pensando que ao incluir a reprodução em cativeiro em seus programas a sociedade irá relaxar na conservação das áreas naturais, o que é uma preocupação relevante. E a reprodução em cativeiro também é vista como uma atitude desesperada”, explica Dalia. Mas nem sempre o pensamento foi este segundo ela. “No final da década de 1980, os conservacionistas viam a reprodução em cativeiro como uma solução chave, depois no meio da década de 1990 eles passaram a olhar mais para os ecossistemas e menos para as espécies. Por exemplo, a WWF (World Wildlife Fund) mudou seus programas de conservação de espécies para uma abordagem de preservação das ecotregiões. Os zoológicos também passaram a implementar programas para conservar espécies em seus habitats naturais. Atualmente eles são a terceira maior instituição em projetos de conservação, atrás apenas das ONGs WWF e da The Nature Conservancy".
A divulgação das imagens dos animais também é uma ferramenta que pode ajudar na conservação, segundo os criadores de um site dedicado a noticiar nascimentos de animais em zoológicos no mundo inteiro, o Zooborns. “Em geral, procuramos [para publicar] grandes histórias de conservação. O Zooborns é muito mais do que um local para colocarmos um sorriso no rosto dos nossos leitores. O que buscamos fazer é criar empatia por espécies ameaçadas pelos humanos. Queremos inspirar as pessoas a proteger esses animais incríveis”, disseram ao iG os criadores do site, Chris Eastland, um fotógrafo de Nova York, e Andrew Bleiman, um apaixonado por conservação animal, de Chicago.

                              O filhote de coruja Hoover nasceu no SeaWorld de Orlando.
                                              Foto: Jason Collier / SeaWorld Orlando.

                   A filhote de beluga Bella nasceu no Shedd Aquarium, em Chicago.     
                                       Foto: © Shedd Aquarium / Brenna Hernandez

O site é rigoroso também na hora de escolher as imagens para serem divulgadas, que já viraram livro. “Todas as imagens de animais que aparecem no site vêm de instituições credenciadas pela Association of Zoos and Aquariums (caso seja da América do Norte), European Association of Zoos and Aquariums (caso seja da Europa) ou pela World Association of Zoos and Aquariums (no resto do mundo).”, completaram Eastland e Bleiman. 


Você meu caro leitor, pense bem sobre seus comportamentos. 
Não destrua, não mate, não descaracterize a natureza.
Seja nobre nos seus gestos!!!
Um abraço.
M. Angélica
















sábado, março 05, 2011

PROGRAMAÇÃO DOS BLOCOS DE RUA DO CARNAVAL DO RJ


Folião, confira a programação dos Blocos de Rua do Carnaval da Cidade Maravilhosa e caia na folia.
5 MARÇO

Blocos                                 Bairro                      Concentração                Horário              
Céu na terra                        Santa Teresa            Garagem da Carioca        08h00
Cordão da Bola Preta         Centro                      Praça Mauá                    09h00
Empolga às 9                     Copacabana                Posto 9                         11h00
Carioca da gema                Centro                      R. do Lavrádio, 168         14h00
Escangalha                        Gávea                        R. Orsina da Fonseca       14H00
Sassaricando                    Glória                         Rua do Russel                  15h00
Banda de Ipanema           Ipanema                      R. Gomes Carneiro          18H00

6 MARÇO

Blocos                              Bairro                        Concentração        Horário
Bengala fumenga              Jardim Botânico         Jardim Botânico        10h00
Que Merda É Essa          Ipanema                     R. Garcia D'ávila       14h00
Areia                               Leblon                        Dias Ferreira             14h00
Simpatia É Quase Amor   Ipanema                    Praça Gal. Osório      15h00

7 MARÇO

Blocos                          Bairro                     Concentração              Horário
Volta Alice                  Laranjeiras              R. das Laranjeiras          09h00
Corre Atrás                  Leblon                   R. Dias Ferreira             10h00
De Segunda                 Humaitá                  Av. Atlântica                 18h00

8 MARÇO

Blocos                            Bairro                     Concentração             Horário
Vagalume, O Verde        Jardim Botânico        J. Botânico                14h00
Meu Bem Volto Já           Leme                      Av. Princesa Isabel     10h00
Banda de Ipanema          Ipanema                  R. Gomes Caneiro      18h00

NÃO ESQUEÇA A CAMISINHA NESTE CARNAVAL...


SERÁ MESMO "ELA" UM MAJOR?


Amigos leitores recebi esse e-mail e resolvi publicá-lo na íntegra, pois o mesmo, retrata exatamente os meus pensamentos, os meus anseios e a minha indignação.

"O QUE É A LEI SE O MAJOR (NÃO) QUISER? 
Sobre a suspensão dos concursos no Executivo federal por um ano e o desrespeito ao art. 37 da CF, a quem estuda para concurso e à população.
                                                                                               William Douglas*

 Nas “Memórias de um Sargento de Milícias”, de Manuel Antônio de Almeida, três senhoras vêm à casa do Major Vidigal, que era o chefe de polícia, para pedir a condescendência dele em relação a um jovem soldado. O major fecha a carranca e diz que não pode fazer nada porque existe uma lei. Uma das senhoras diz: “– Ora a lei... o que é a lei, se o Sr.  major quiser?” Então, completa o autor: “o major sorriu-se com cândida inocência”.
Quando o assunto é prover os cargos vagos no Executivo federal, parece que o problema é outro: "Ora a lei... o que é a lei, se a Sra. Secretária não quiser?" (paráfrase minha).
Fiquei pasmado com a notícia vinculada na Agência Brasil, de que a secretária do Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, Célia Correa, afirmou que “não vai ter concurso público nenhum este ano. Todos os concursos serão postergados”. Pior que isso, a secretária também afirmou que “até mesmo aqueles que tinham sido realizados e não tiveram curso de formação concluído, também serão postergados”.
Não conheço a secretária, e a crítica aqui não é pessoal, mas técnica. Não consigo imaginar como se pode querer parar a máquina estatal por um ano, nem como se pode tratar com tamanho menoscabo o atendimento aos deveres da Administração Pública, pondo-se em risco a continuidade e a qualidade dos serviços públicos.
Uma coisa é suspender concursos federais por uns poucos meses para fazer um estudo do que é mais urgente, e tal medida foi objeto de elogio meu em artigo recente. Outra coisa é parar todos os concursos por um ano, sem distinguir nenhuma prioridade. Mais irrazoável, e até mesmo cruel, é não nomear quem já passou, deixando-se em aberto vagas que precisam ser preenchidas. Isso é um desrespeito a quem estudou e passou, mas um desrespeito muito maior a quem precisa dos serviços públicos onde tais servidores são necessários.
Não quero crer que a secretária desconheça que os cargos que estão sendo providos, e as pessoas que serão nomeadas, não estão sendo chamadas "por esporte"  ou diletantismo governamental. Os concursos estão preenchendo vagas criadas por lei. Não preencher tais cargos é descumprimento expresso da norma legal que criou as vagas e atentado contra a Constituição e o povo.
Não se diga, anoto, que há cortes a fazer. É óbvio que há cortes a fazer! Apenas não podem ser feitos dessa forma arbitrária, genérica e irrazoável. Não se pode cortar o orçamento sacrificando a população nem tornando inviável a prestação de serviços públicos essenciais tais como, só para dar exemplos seríssimos, os do INSS, PF e PRF.
Ao lado desse absurdo, anote-se outro: ignorar os casos especiais, os quais, em um primeiro momento, noticiou-se que seriam poupados. Veja-se, por exemplo, o caso do BACEN, onde a expectativa é de 900 aposentadorias neste ano. O BACEN tem sido elogiado internacionalmente e tem dado lucro. E então, Secretária? Vamos deixar o povo mal atendido no INSS, a população e as rodovias federais à mercê de traficantes e contrabandistas de armas e drogas, e o BACEN sem meios para continuar seu excelente trabalho?
Não posso acreditar que uma máquina do tamanho do Executivo federal será tratada como se fosse uma padaria, onde o dono pode decidir não contratar ninguém por um ano. O Executivo federal é grande demais, complexo demais, e tem responsabilidades demais para ser tratado dessa maneira. Não me parece ser razoável, nem adequado, uma suspensão geral como esta, anunciada quase com naturalidade, como se estivéssemos tratando, já disse, de uma padaria, e não de um governo que atende 180 milhões de pessoas.
Custa crer que as expectativas da população e das pessoas que se preparam para se tornarem servidores serão tratadas dessa forma. Mais que isso, que a lei que criou os cargos será ignorada. Não sei se a Secretária é concursada, mas, se for, deveria se lembrar de como é custoso se preparar para um concurso e, de repente, ouvir que o governo mudou de ideia e que – por um ano inteiro – não vai mais cumprir as leis nem realizar os concursos que a Constituição prevê.
O que a Sr.a Secretária quis dizer ao afirmar que fará concurso apenas se houver uma "emergência"? Será que desconhece que não dá tempo para fazer um processo seletivo quando a "emergência" aparece? Que o Estado tem que se precaver e prover os cargos antes das emergências? Será que ignora que atender bem no INSS, no SUS e ter polícia trabalhando já é uma emergência?
Outro ponto a ser anotado é que as pessoas aprovadas no concurso dentro do número de vagas, bem como aquelas que surgirem em razão de desistências, ou nas hipóteses em que o edital que anunciar que o concurso vai ser utilizado para o provimento das vagas existentes e que surgirem dentro do prazo de validade do concurso, têm o direito à nomeação dentro do prazo de validade, sendo um direito reconhecido pelo STF e STJ. O que quer o governo? Obrigar a assoberbar ainda mais de ações o Judiciário, e perder várias ações que se tornarão necessárias em virtude de sua atitude impensada?
Além disso, a medida pode gerar outras ações também no campo da improbidade. Como muitas atividades são contínuas, talvez queiram fazer, quando o problema estourar, contratação de pessoal terceirizado. Isto burla o princípio do concurso publico, em prática condenada por toda a doutrina e que já foi objeto de ações do Ministério Público e condenação pelos Tribunais de Contas. Será que vamos ter que ver essas irregularidades praticadas outra vez? O governo não pode criar a urgência pelas contratações temporárias, e esta é exatamente uma das consequências de interromper os concursos. Um exemplo disso é o que está acontecendo na FIOCRUZ e em Universidades Federais.
A arrecadação está aumentando, temos casos urgentes e inadiáveis de demandas por servidores; não se pode deixar de repor aposentadorias e exonerações. Enquanto isso, o Executivo federal trata a reposição como assunto menor. Inacreditável.
O dano a quem leva a sério a proposta de se tornar servidor não é maior porque tais pessoas, as que estudam para concurso, irão migrar para os concursos não suspensos: estaduais, municipais, do Judiciário federal, e das estatais. Mas há muito dano, apesar disso.
Indago: os concursandos podem ir para outro lugar (maldade, mas podem). Mas para onde irão os cidadãos que votaram na Presidenta eleita e que precisam ser atendidos de modo digno e eficiente pela Administração Pública Federal?
A notícia, caso seja corrigida, mostrará que está havendo a falta de cuidado devido ao se tratar de um assunto tão sério. Mas, menos mal. Mais bizarro será se a notícia for confirmada, pois mostrará falta de zelo com a lei e com a continuidade, qualidade e eficiência da Administração Pública da União, não só compromisso de campanha mas, muito mais que isso, dever constitucional (art. 37, caput, da CF).
Curioso, em relação aos reajustes salariais, haver sido noticiado que “Reajustes já formalizados não têm como não cumprir”. E a lei, Senhora Secretária, a lei que criou os cargos, tem como não ser cumprida? Ou serão a lei e a Constituição Federal meros detalhes se a Sra. Secretária assim o quiser?

*William Douglas é juiz federal/RJ, mestre em Direito, especialista em políticas públicas e governo.
E-mail enviado pela editoraimpetus.enviodemkt.com.br