sábado, agosto 02, 2014

DOENÇAS DA ERA CIBERNÉTICA

Modo inadequado de usar internet e dispositivos digitais moveis ocasionam síndromes.         
Pessoas de todas as idades e de estratos socioeconômicos estão cada vez mais aparelhados de iPhones, tablets, e notebooks. 
Psiquiatras e psicólogos recebem queixas frequentes em seus consultórios de pais preocupados com o isolamento social de seus filhos e dos baixos rendimentos escolares.
Os vínculos afetivos estão condensados em laços momentâneos. Nada é para durar nesse mundo de aparência e fragilizado. 

Os relacionamentos desintegram por entre os dedos feito água.

Diante de um self-service de informações virtuais, as pessoas parecem estar hipnotizadas, literalmente!. A janela da alma agora tem um novo formato, a medida que as tecnologias invadem de modo progressivo as rotinas de nossas vidas. Não se olham mais nos olhos...A vida agora passa pela tela. Uma nova identidade, uma nova mascara agora disfarça o antigo medo da solidão.  
"Vida louca vida, vida breve" (Cazuza).
O uso obsessivo desse novo aparato tecnológico trouxe alguns males e a "falsa sensação de estar viva na multidão" relata a universitária Sheila Rocha. 
As redes sociais agora ditam uma nova configuração das relações afetivas e segundo estudiosos causam a chamada depressão de Facebook. Devemos estar alertas para o novo adoecimento causado pela dependência da internet. O vídeo abaixo nos mostra o quanto estamos deixando o contato direto e vivendo novas versões de aflições.


Depressão do Facebook
O que é: a depressão causada por interações sociais (ou a falta de) no Facebook.
Os seres humanos são criaturas sociais. Então você pode pensar que o aumento da comunicação facilitada pelas mídias sociais faria todos nós mais felizes e mais contentes. Na verdade, o oposto é que parece ser verdade.
Um estudo da Universidade de Michigan mostra que o grau de depressão entre jovens corresponde diretamente ao montante de tempo que eles gastam no Facebook.
Uma possível razão é que as pessoas tendem a postar apenas as boas notícias sobre eles mesmos na rede social: férias, promoções, fotos de festas, etc. Então é super fácil cair na falsa crença de que todos estão vivendo vidas muito mais felizes e bem-sucedidas que você (quando isso pode não ser o caso).
Tenha em mente que esse crescimento da interação das mídias sociais não tem que levar ao desespero.
O Dr. Rosen também conduziu um estudo sobre o estado emocional dos usuários do Facebook e identificou que, enquanto realmente há uma relação entre o uso do Facebook e problemas emocionais como depressão, os usuários que possuem um grande número de amigos na rede social mostraram ter menor incidência de tensão emocional.
Isso é particularmente verdade quando o uso da mídia social é combinado com outras formas de comunicação, como falar ao telefone.
Moral da história: 1) não acredite em tudo o que seus amigos postam no Facebook e 2) pegue o telefone de vez em quando.

Transtorno de Dependência da Internet
O que é: uma vontade constante e não saudável de acessar a Internet.
O Transtorno de Dependência da Internet (por vezes referido como Uso Problemático da Internet) é o uso excessivo e irracional da Internet que interfere na vida cotidiana. Os termos “dependência” e “transtorno” são um pouco controversos na comunidade médica, já que a utilização compulsiva da Internet é vista frequentemente como sintoma de um problema maior, em vez de ser considerada a própria doença.
“Diagnósticos duplos fazem parte de tratamentos, de modo que o problema está associado a outras doenças, como depressão, TOC, Transtorno de Déficit de Atenção e ansiedade social”, diz a Dra. Kimberly Young. A médica é responsável pelo Centro de Dependência da Internet, que trata de inúmeras formas de dependência à rede, como o vício de jogos online e jogos de azar, e vício em cibersexo.
Além disso, ela identificou que formas de vício de Internet geralmente podem ser atribuídas a “baixa autoestima, baixa autossuficiência e habilidades ruins”.

Vício de jogos online
O que é: uma necessidade não saudável de acessar jogos multiplayer online.
De acordo com um estudo de 2010 financiado pelo governo da Coreia do Sul, cerca de 18% da população com idades entre 9 e 39 anos sofrem de dependência de jogos online. O país inclusive promulgou uma lei chamada “Lei Cinderela”, que corta o acesso a games online entre a meia-noite e às 6 da manhã para usuários com menos de 16 anos em todo o país.
Embora existam poucas estatísticas confiáveis ​​sobre o vício em videogames nos Estados Unidos, o número de grupos de ajuda online especificamente destinados a essa aflição aumentou nos últimos anos. Exemplos incluem o Centro para Viciados em Jogos Online e o Online Gamers Anonymous, que formou o seu próprio programa de recuperação de 12 passos.
Embora a atual edição do Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders não reconheça o vício em jogos online como um transtorno único, a Associação Psiquiátrica Americana decidiu incluí-lo em seu índice (ou seção III), o que significa que estará sujeito a mais pesquisa e pode eventualmente ser incluído junto a outras dependências não baseadas em substâncias químicas, como o vício em jogos de azar.
“Quando você é dependente de algo, seu cérebro basicamente está informando que precisa de certas substâncias neurotransmissoras, particularmente a dopamina e a serotonina, para se sentir bem”, diz o Dr. Rosen. “O cérebro aprende rapidamente que certas atividades vão liberar essas substâncias químicas. Se você é um viciado em jogos de azar, tal atividade é o jogo. Se você é um viciado em jogos online, então a atividade é jogar videogames. E a necessidade de receber os neurotransmissores exige que você faça repetidamente a atividade para se sentir bem.”

Nomophobia
O que é: a ansiedade que surge por não ter acesso a um dispositivo móvel. O termo “Nomophobia” é uma abreviatura de “no-mobile phobia” (medo de ficar sem telefone móvel).
Sabe aquela horrível sensação de estar desconectado quando acaba a bateria do seu celular e não há tomada elétrica disponível? Para alguns de nós, há um caminho neural que associa diretamente essa sensação desconfortável de privação tecnológica a um tremendo ataque de ansiedade.
A nomophobia é o aumento acentuado da ansiedade que algumas pessoas sentem quando são separadas de seus telefones. E não se engane, pois não se trata de um #FirstWorldProblem (problema de primeiro mundo). O distúrbio pode ter efeitos negativos muito reais na vida das pessoas no mundo todo. E é mais intenso nos heavy users de dispositivos móveis
Tanto que essa condição encontrou seu caminho na mais recente edição do Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-5, ou Manual Diagnóstico e Estatístico de Distúrbios Mentais) e levou a um programa de tratamento dedicado à Nomophobia no Centro de Recuperação Morningside em Newport Beach, Califórnia.

“Estamos condicionados a prestar atenção às notificações dos nossos telefones”, disse Rosen. “Somos como os cães de Pavlov, de certa forma. Você vê as pessoas pegarem seus celulares e dois minutos depois fazerem a mesma coisa, mesmo que nada tenha ocorrido. Isso é impulsionado pela ação reflexa, bem como pela ansiedade para se certificar de que não ter perdido nada. É tudo parte da reação FOMO (Fear Of Missing Out, ou medo de estar perdendo algo).”

Síndrome do toque fantasma
O que é: quando o seu cérebro faz com que você pense que seu celular está vibrando no seu bolso (ou bolsa, se você preferir).
Alguma vez você já tirou o telefone do bolso porque o sentiu tocar e percebeu depois que ele estava no silencioso o tempo todo? E, ainda mais estranho, ele nem estava no seu bolso para começo de conversa? Você pode estar delirando um pouco, mas não está sozinho.
Segundo o Dr. Larry Rosen, autor do livro iDisorder, 70% dos heavy users (usuários intensivos) de dispositivos móveis já relataram ter experimentado o telefone tocando ou vibrando mesmo sem ter recebido nenhuma ligação. Tudo graças a mecanismos de resposta perdidos em nossos cérebros.
“Provavelmente sempre sentimos um leve formigamento no nosso bolso. Há algumas décadas nós teríamos apenas assumido que isso era uma leve coceira e teríamos coçado”, diz Rosen em entrevista ao TechHive.
“Mas agora, nós configuramos o nosso mundo social para girar em torno dessa pequena caixa em nosso bolso. Então, sempre que sentimos um formigamento, recebemos uma explosão de neurotransmissores do nosso cérebro que podem causar tanto ansiedade quanto prazer e nos preparam para agir. Mas ao invés de achar que é uma coceira, reagimos como se fosse o telefone que temos que atender prontamente”, completa.
No futuro, com a computação vestível, há o risco da doença evoluir para novas formas, como, por exemplo, usuários de Google Glass começarem a ver coisas que não existem porque seu cérebro está ligado a sinais típicos do aparelho.

Náusea Digital (Cybersickness)
O que é: a desorientação e vertigem que algumas pessoas sentem quando interagem com determinados ambientes digitais.
A última versão do iOS, sistema operacional móvel da Apple, é uma reivenção plana, versátil e bonita da interface do usuário móvel. Infelizmente, ela também faz as pessoas vomitarem e forneceu o mais recente exemplo da doença.
Assim que a nova versão do iOS foi liberada para os usuários de iPhone e iPad no mês passado, os fóruns de suporte da Apple começaram a encher com reclamações de pessoas que sentem desorientação e náuseas depois de usar a nova interface.
Isso tem sido atribuído em grande parte ao efeito que faz com que os ícones e a tela de abertura pareçam estar se movendo dentro de um mundo tridimensional abaixo do visor de vidro.
Essas tonturas e náuseas resultantes de um ambiente virtual foram apelidadas de ciberdoença. O termo surgiu na década de 1990 para descrever a sensação de desorientação vivida por usuários iniciais de sistemas de realidade virtual. É basicamente o nosso cérebro sendo enganado e ficando enjoado por conta da sensação de movimento quando não estamos realmente nos movimentando.


Cibercondria, ou hipocondria digital.
O que é: a tendência de acreditar que você tem doenças sobre as quais leu online.
O corpo humano é um magnífico apanhado de surpresas que constantemente nos presenteia com dores misteriosas, aflições e pequenos inchaços que não estavam ali da última vez que verificamos. Na maioria das vezes, essas pequenas anormalidades não dão em nada.
Mas os vastos arquivos de literatura médica disponíveis online permitem que a nossa imaginação corra solta em todos os tipos de pesadelos médicos!
Teve uma dor de cabeça? Provavelmente não é nada. Mas, de novo, a WebMD diz que essas dores de cabeça são um dos sintomas de tumor no cérebro. Há uma chance de você morrer muito em breve! É esse o tipo de pensamento que passa pela cabeça de um cibercondríaco – que juntam fatores médicos para chegar às piores conclusões possíveis.
E isso está longe de ser incomum. Em 2008, um estudo da Microsoft descobriu que autodiagnósticos feitos a partir de ferramentas de busca online geralmente levam os “buscadores aflitos” a concluir o pior. A hipocondria sempre existiu, claro, mas antes as pessoas não tinham a Internet para ajudar a pesquisar informações médicas às três da manhã. A Cibercondria é apenas uma hipocondria com conexão banda larga.
“A Internet pode exacerbar os sentimentos existentes de hipocondria e, em alguns casos, causar novas ansiedades. Porque há muita informação médica lá fora, e algumas são reais e válidas e outras contraditórias”, disse o Dr. Rosen. “Mas, na Internet, a maioria das pessoas não pratica a leitura literal da informação. Você pode encontrar uma maneira de transformar qualquer sintoma em milhares de doenças terríveis. Você alimenta essa sensação de que está ficando doente.”

O efeito Google
O que é: a tendência do cérebro humano de reter menos informação porque ele sabe que as respostas estão ao alcance de alguns cliques.
Graças à Internet, um indivíduo pode facilmente acessar quase toda a informação que a civilização armazenou ao longo de toda sua vida. Acontece que essa vantagem acabou alterando a forma como nosso cérebro funciona.
Identificada algumas vezes como “The Google Effect” (ou efeito Google) as pesquisas mostram que o acesso ilimitado à informação faz com que nossos cérebros retenham menos informações. Ficamos preguiçosos. Em algum lugar do nosso cérebro está o pensamento “eu não preciso memorizar isso porque posso achar no Google mais tarde”.
Segundo o Dr. Rosen, o Efeito Google não é necessariamente uma coisa ruim. Ele poderia ser visto como o marco de uma mudança social, uma evolução que apontaria para o nascimento de uma população mais esperta e mais informada. Mas também é possível, admite ele, que tenha resultados negativos em certas situações. Por exemplo, um jovem adolescente não memorizar a matéria das provas porque ele sabe que a informação estará no Google quando ele precisar, diz o médico.

O médico Leandro Gomide,  recomenda procedimentos essenciais para evitar leões provenientes dos excessos. “Limitar o tempo de uso é o primeiro passo. Manter uma postura correta, fortalecer a musculatura dos membros superiores e inferiores, e fortalecer a musculatura paravertebral e abdominal”.

Para Albert Einstein, nos tornaríamos uma geração de idiotas, quando a tecnologia superasse o contato entre as pessoas. 

 ''tenho medo no dia em que a tecnologia superar o contato entre as pessoas, pois será uma geração de idiotas''.

Fontes:







quinta-feira, outubro 17, 2013

NÃO TENHA MEDO DE DIZER "EU TE AMO".

O amor é um sentimento muito bonito para ser guardada em segredo. Você sabia que o amor vive no cérebro? Uma pesquisa publicada na revista Journal of Sexual Medicine, por cientistas da Universidade Concórdia no Canadá, mostra o mapa da atividade desse sentimento no cérebro. Jim Pfaus, professor de psicologia e um dos autores do estudo, relata que o amor e o desejo ativam áreas específicas e relacionadas do cérebro. A região específica atingida pelo amor no estriado, por exemplo, é a mesma associada ao vício de drogas. 

"O amor funciona no cérebro do mesmo jeito que as drogas em pessoas que se tornam viciadas”, explica Jim Pfaus. A diferença, segundo o cientista, é que o vício em narcóticos é um hábito ruim, e o amor é um hábito bom. Pensar na pessoa amada dá sensação de prazer, altera o humor. Quando estamos amando, há intensa ativação na área de recompensa do cérebro. O amor, você querendo ou não, é um estado mental químico que faz parte de nossos genes e é influenciado pela nossa criação, e por isso, somos viciadas por romance. O amor estimula-nos, motiva-nos, aproxima-nos. A tal química que rola é especial entre os dois pombinhos apaixonados. 
O AMOR É QUÍMICA! E que química... Esse amor não afeta só o nosso ego de forma figurada, mas está inserido de forma muito concreta. Quando estamos frente aquele que nos arranca suspiros, todo o corpo estremece, as reações são visíveis, as mãos suam, o coração acelera, a respiração fica pesada, o olhar fica meio perdido (tipo "peixe morto"). Assim sabemos que o amor está no ar. 
No meio dessa química que rola, existe um fluxo de substâncias químicas fabricadas no corpo da pessoa apaixonada. Entre essas substâncias estão: Adrenalina, Noradrenalina, Feniletilamina, Dopamina, Oxitocina, a Serotonina e as Endorfinas. Todos esses hormônios são liberados para sentir aquela sensação maravilhosa quando se está amando. A Dopamina produz a sensação de felicidade, a Adrenalina causa a aceleração do coração e a excitação. A Noradrenalina é o hormônio responsável pelo desejo sexual entre um casal. 
Quando amamos, temos a sensação de bem-estar, sentimos calma, paz e segurança. Acontece um turbilhão de sensações quando estamos frente ao nosso objeto de desejo. O mundo em volta desaparece. Tudo que queremos é nos lançar nos braços da pessoa amada, tocá-la, beijá-la, senti-la.  

A formula do amor que aproxima os corações apaixonados, faz você ter olhos somente para seu parceiro, movimenta uma força, uma energia que cria laços afetivos. Laços que estimulam o carinho, a troca de cumplicidade, o querer cuidar, o querer amar, o querer se doar.                                                                                                 Segundo pesquisadores, geralmente a paixão, tem uma durabilidade de 2 a 3 anos. 
Toda essa onda, esse barato, esse sentimento de euforia do impacto dos primeiros encontros vão diminuindo. O suor, o frio nas mãos, o coração acelerado. 
Como saber se essa relação vai evoluir para uma união duradoura? Segundo Ted Huston, da Universidade do Texas, a velocidade em que a paquera evolui geralmente determina o sucesso do relacionamento. O que se descobriu é que quanto mais longo o tempo de paquera, mais forte será o relacionamento. Precisamos voltar a essência do verdadeiro amor. Hoje assistimos a um mundo conturbado,  carente de afeto, adoecido, fragilizado, desprovido de respeito ao próximo. A sociedade tá vivendo o amor liquido, que segundo Zigmunt Bauman,  se contradiz no jogo do poder, na sedução do querer ter. Mulheres matando os pais de seus filhos, por interesses financeiros, homens matando, espancando mulheres por que não aprenderam a amá-las. Jovens tentando preencher seus vazios através do consumo das drogas, e como elas, as drogas, causam danos no cérebro  a sensação de vazio continua, e o estrago na família é grande. Pessoas escolhem o suicídio como forma de amenizar o sofrimento da sua alma angustiada, buscando dentro de suas re-presentações o amor, esse afeto que alimenta a alma. Só existe uma única saída, e é o AMOR, A PRATICA DO AMOR, O DOAR AMOR, SENTIR AMOR!!! 


Seja feliz agora, ame e deixe-se amar. 
Ame e declare seu amor, afinal de contas, o amor é eterno!                                      

 Se eu errar que seja por muito, por amar demais, por me entregar demais, por ter tentado ser feliz demais.” - Clarice Lispector   
Fontes:
                                                                                                                                                          

quarta-feira, outubro 16, 2013

PARABÉNS À VOCÊ QUE TEM ALMA DE PROFESSOR, ALMA DE MESTRE..


Recebi, li, amei e por isso estou postando.

Minha Homenagem Aqueles que não tem apenas uma profissão, mas com certeza tem também Alma de Professor, Alma de Mestre.  PARABÉNS À VOCÊS QUE CONTRIBUEM PARA O CRESCIMENTO DO HUMANO NO SER.
"Quantos professores já se angustiaram ou já se deliciaram com o sucesso de seus alunos? O que seria do mundo, na escolha das competências, sem o professor? Seria o mesmo que pensar em um “mundo sem profissão”. Por mais que seja uma profissão árdua, é da sala de aula que sai os gênios da comunicação, da liderança, da compreensão e da capacidade de competir e, quem a escolhe por vocação, direciona o que sabe, pensando e suscitando “ondas no terreno da educação”. Só de pensar que na sala de aula se produz o que faz o mundo girar, pela capacidade de criar, tendo como base o conhecimento adquirido através do professor, digo sem medo de ser feliz: Professor sim, pela capacidade de transformar!
Tem do que reclamar? Claro que sim. Mas se os que mais se beneficiam com os resultados não ouvem, não vêem e nem valorizam. É lamentável! 
Mesmo assim, não conseguem tirar o brilho do olhar de um professor quando sua turma aprende. 
Assim, cada professor constrói sua história: de lutas, de angústias, mas também de muita coragem e determinação. É uma caminhada de tropeços, erros e acertos. Não porque são humanos, mas por que precisam continuar aprendendo, pois só admite os erros quem procura evoluir. Não é lido apenas o que se constitui na aprendizagem dos alunos, mas também a vida profissional do professor. 
É como diz Guimarães Rosa: “A vida também é para ser lida”."                                                               ERCILIA LIMA DE MACÊDO                
Coluna Jornalista Pedro Nastri



segunda-feira, fevereiro 13, 2012




Conselho Regional de Psicologia publica matéria sobre a votação do Projeto de Lei (PL) 268/2002, e pede adesão a mobilização contra o Ato Médico. Veja a matéria abaixo na integra.


O Conselho Comissão do Senado aprova Ato Médico e faz aumentar importância da mobilização

Uma luta de dez anos teve nova batalha na última quarta-feira, 8 de fevereiro. A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado discutiu e deu parecer favorável ao texto Projeto de Lei (PL) 268/2002, o PL do Ato Médico. A postura da Comissão faz com que seja reforçada a necessidade de articulação e mobilização da Psicologia e das outras categorias profissionais interessadas para que o texto não seja aprovado pelas outras Comissões que ainda o avaliarão e para que não seja votado em Plenário.


Embora tenha passado por alterações de forma a, supostamente, manter a autonomia de profissões da área de saúde, como a psicologia, o PL representa um grande retrocesso. Se aprovado sem que haja um debate aprofundado, o texto pode restringir aos profissionais da medicina o exercício de atividades e serviços que cabem à psicologia, enfermagem, fisioterapia ou outras áreas de atuação.


O parecer aprovado pela CCJ na última quarta-feira deixa claro, por exemplo, que “a direção administrativa de serviços de saúde não constitui função privativa de médico” (Art. 5º, Parágrafo Único), mas restringe aos profissionais de medicina a chefia dos serviços. Há, ainda, pontos como a questão do diagnóstico nosológico (Art. 4º), que ficaria restrito aos médicos, e não mais seria permitido aos psicólogos, caso o texto seja aprovado como Lei.


O texto discutido foi o Substitutivo da Câmara dos Deputados (identificado pela sigla SCD 268/2002). O projeto inicial, apresentado em 2002, pelo então senador Benício Sampaio, já foi levado à Câmara, onde passou por modificações realizadas após pressão de vários setores da sociedade, incluindo a psicologia. Desde 2009, o texto estava tramitando na CCJ.


Pelas normas do Senado, a pauta passará, ainda, pelas comissões de Educação, Cultura e Esporte (CE) e Assuntos Sociais (CAS), que discutirão as emendas antes de liberarem o texto para uma possível votação. A mobilização e a pressão aos setores do legislativo têm obtido bons resultados nos últimos dez anos. Por isso, é importante que os profissionais se manifestem, mostrando aos legisladores que não concordam com o Projeto.


Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro (CRP-RJ) e todo o Sistema Conselhos de Psicologia são contra o ato médico, pois desejam a garantia do pleno exercício de todas as categorias da saúde, sem depender de Ato Médico ou de Atos de quaisquer profissões. Só assim haverá a certeza de que a legislação brasileira estará de acordo com a interdisciplinaridade prevista pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Participe da mobilização!Fonte: http://www.crprj.org.br/noticias/2012/020901


Harley Pacheco, um estudante do 5º. ano de Psicologia, publicou uma reflexão importantíssima sobre o poder do médico e rechaçando o Ato Médico.


Veja abaixo na íntegra a publicação do aluno.



Diga Não ao Ato médico

O ato médico é composto de conceitos equivocados e pontos de vistas alienados que estereotipa os profissionais da saúde como sujeitos despreparados que submetem seus pacientes há riscos. Porém há uma clara e obvia contradição nesse argumento que se mostra na verdade um constructo sofista, tendo em vista que segundo o Jornal da Associação Médica o índice de denuncias a justiça contra médicos acusados por erros cresceu demasiadamente. 
Obviamente há tentativa do C.R.M.-SP por meio do estudo denominado “O médico e a justiça”, a qual tenta evidentemente manipular as concepções publicas acerca das decisões dos magistrados alegando que não houve erro médico, mas sim erro dos hospitais. É um tanto curioso que não haja estudo em sentido contrário, mas de qualquer modo não explanarei a respeitado por se tratar de mera especulação. 
Fonte:(http://www.cremesp.org.br/library/modulos/centro_de_dados/arquivos/denuncias_cremesp.pdf e http://www.cremesp.org.br/library/modulos/publicacoes/pdf/medico_justica.pdf). 

É notória a definição de saúde que se encontra nos preâmbulos Constituição da Organização Mundial da Saúde que a conceitua como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças” essa definição se combate clara e rigorosamente às reivindicações propostas na lei do Ato Médico que visa à dominação do aparato denominado saúde. Nesse contexto há uma contradição entre o incentivo a saúde promovido pela O.M.C. e o modelo de vida que a legislação está tornando possível, uma vez que o controle da saúde está nas mãos de pessoas que auto percebem como donos e um conhecimentos extraordinário e total em torno da ciência universal da cura. A promoção da saúde e bem estar aparentemente não está ligada apenas a aspectos biológicos, mas também a esses. Há antagonistas sociais que clamam por mudanças, pois, minam a promoção da saúde e dentro desse contexto está a lei do Ato Médico que abruptamente se justifica como superior e objetiva remontando assim o principio básico da dominação. Mas de fato o conhecimento está mais longe cada vez mais da arrogância acadêmica que o reconhece como privativo de uma classe especifica. O relatório Lalonde mostra que há algumas diretrizes para nortear a saúde onde se, incluindo biologia humana, ambiente, estilo de vida e assistência médica. Portanto, a saúde é mantida e melhorada, não só através da promoção e aplicação da ciência da saúde, mas também através dos esforços e opções de vida inteligentes do indivíduo e da sociedade. 
Fonte:(http://www.hc-sc.gc.ca/hcs-sss/alt_formats/hpb-dgps/pdf/pubs/1974-lalonde/lalonde-eng.pdf). Esse relatório mostra claramente que a saúde não é oriunda da medicina, mas justamente o contrário, que a medicina é oriunda da saúde e de seus planos de promoção, além de enfatizar que o modelo médico é equivocado e que certamente é necessário olhar além do sistema tradicional de saúde. A única maneira de combatermos o mal sorrateiro “Ato Médico” que se instala diante da saúde publica brasileira é utilizarmos de três premissas básicas que são as palavras, os pensamentos e as manifestações. 

Dizem que o silencio é de ouro, mas na verdade a palavra que é, porque uma vez dita é forjada e dourada, queima e destrói como também cura as corrupções da matéria. O provérbio que diz que o silêncio é ouro deve ter sido criado pelos governos despóticos, pois isso parece com truculência dos tiranos que sem silêncio não impõem escravidão. (Fedon e a Palavra) Os tiranos não gostam que as pessoas pensem, fazem esforço pra deformar o pensamento, estabelecem fábricas de pensamentos e é exatamente isso que o “Ato Médico” faz, porém todas as vezes que o povo se dispôs a exercer com todo vigor o seu direito e o seu atributo de pensar, os tiranos foram derrotados, levados ao ostracismo e os despotismos derrubados. (Teocrito e o pensamento) A manifestação é a ação onde se concentra o pensamento e a palavra, é infelizmente a força motriz da mudança, mas não apenas a manifestação, mas a reivindicação intelectualizada com propriedade, pois contra essa não há quem resista. 

Diga não ao “Ato Médico” - Por: Harley Pacheco – Estudante - 5 ano de Psicologia

Fonte: http://pt.scribd.com/doc/81395835/Diga-nao-ao-Ato-Medico
MÉDICOS X MEDICAMENTOS X LABORATÓRIOS 
O QUE REALMENTE EXISTE NESSE CASAMENTO? 

Enquanto isso, a Anvisa divulga informações sobre consumo de medicamentos controlados.
NBR Notícias - 20.01.12: Apesar de serem de uso controlado, os ansiolíticos, ou antidepressivos, estão entre os medicamentos mais consumidos pelos brasileiros entre 2007 e 2010. Nesta sexta-feira (20/01), a Anvisa divulgou um boletim com informações sobre o consumo de remédios controlados.
Veja os videos sobre a reportagem.
















segunda-feira, janeiro 16, 2012

ATENÇÃO MANIFESTAÇÃO: 22 DE JANEIRO DE 2012 (DOMINGO) - HORÁRIO: 10h00


JUNTOS EM FAVOR DO BEM


NÃO VAMOS CALAR NOSSOS LÁBIOS E DEIXAR QUE A CRUELDADE E A IMPUNIDADE PREDOMINE - COMPARTILHE

NO SERÁ SILENCIAR NUESTROS LABIOS Y DEJAR QUE LA CRUELDAD Y LA IMPUNIDAD PREDOMINA-SHARE

WE WILL NOT SILENCE OUR LIPS AND LET THE CRUELTY AND IMPUNITY PREDOMINATES-SHARE

NOUS PAS TAIRE NOS LÈVRES ET LAISSEZ LA CRUAUTÉ ET L'IMPUNITÉ PRÉDOMINE-PART

WIR NICHT SCHWEIGEN UNSERE LIPPEN UND LASSEN SIE DIE GRAUSAMKEIT UND STRAFLOSIGKEIT ÜBERWIEGT-SHARE

NOI NON TACERE LE NOSTRE LABBRA E LASCIARE CHE LA CRUDELTÀ E L'IMPUNITÀ PREDOMINA-SHARE





Todos juntos sairemos na luta pelo respeito aos animais. A manifestação acontecerá simultaneamente em várias cidades do Brasil. 


REIVINDICAÇÃO:

PENALIZAÇÃO CORRETA E EFETIVA PARA QUEM COMETE CRUELDADES E MAUS TRATOS AOS ANIMAIS! 

OS ANIMAIS PEDEM JUSTIÇA!                       


A lei atual é branda e não pune devidamente quem comete crimes contra animais.

Esta manifestação é o início de uma série de ações para uma penalização correta contra a crueldade aos animais.
A petição oficial do movimento (abaixo assinado) tem por objetivo coletar 1 milhão e meio de assinaturas em todo país, e já está sendo elaborada.
Para assiná-la, cadastre seu e-mail no site www.crueldadenuncamais.com.br e aguarde nosso contato.

SUA PARTICIPAÇÃO É FUNDAMENTAL! 
JUNTE-SE A NÓS E LUTE POR ELES! 

NORMAS: - A manifestação CRUELDADE NUNCA MAIS é um movimento PACÍFICO e respeitador das leis, idealizado e organizado pelos protetores de animais do Brasil, o qual será o início de uma série de ações que visam a penalização correta para crimes de maus tratos aos animais.
- Os animais não deverão ser levados à manifestação.
- Cada cidade organizará o formato da manifestação de acordo com as normas e condições locais.
- Os manifestantes deverão levar sacolinhas para a coleta do lixo.
- Os manifestantes poderão levar cartazes e faixas com as seguintes frases:

OS ANIMAIS PEDEM JUSTIÇA! CRUELDADES CONTRA ANIMAIS: LEIS MAIS RÍGIDAS E CADEIA!

OS ANIMAIS NÃO VOTAM, MAS NÓS SIM! CRIMES CONTRA ANIMAIS DEVEM SER PUNIDOS COM RIGOR!
CHEGA DE IMPUNIDADE PARA CRIMES CONTRA ANIMAIS!
BRASIL, MOSTRA A TUA CARA LIMPA DE CRUELDADE!

- As faixas deverão ter no máximo 2m de largura.
- Frases ofensivas e que incitam a violência não serão permitidas.

Informações sobre pontos de encontro, acesse:
www.crueldadenuncamais.com.br


sábado, janeiro 07, 2012



O artigo “O outro no desenvolvimento humano”, que relata através de uma linguagem clara, conceitos complexos sobre desenvolvimento humano e autocompreensão, é uma boa maneira de entendermos o quanto é essencial o papel do cuidador junto à criança. Reforço de comportamento positivo, carinho, amor, são alguns dos ingredientes para nortear um caminho “certo” no futuro do pequeno ser. Parabéns ao psicólogo Rodrigo pelo artigo, gostei muito e por isso, resolvi publicá-lo no meu espaço.

O outro no desenvolvimento humano


Nossa capacidade de autocompreensão e de compreensão do mundo é obviamente muito limitada quando estamos começando a vida no útero materno e logo após nosso nascimento. Nessa fase do desenvolvimento humano, o tempo ainda é insuficiente para o ser desenvolver sua potencialidade de compreensão dos ambientes interno (o próprio corpo) e externo, da mesma forma que é para o desenvolvimento do controle de mobilidade de nossos membros superiores e inferiores (braços, mãos, pernas e pés). Parece que os seres humanos nascem com menor autonomia e são menos “pré-programados” do que a maioria dos outros animais. No caso dos humanos, quase toda a programação para a sobrevivência e o desenvolvimento é feita depois do nascimento e o aprendizado do bebê é principalmente via observação e imitação de outros humanos. Em outras palavras, o bebê humano apreende a ser humano pelo modelo de humanidade que lhe é apresentado nessa fase da vida. Nesse processo, primeiro o bebê observa para depois procurar fazer igual ao que compreendeu que os humanos fazem, ou seja, fazendo imitação do que compreendeu.

Entretanto, considerando o processo assim descrito, como o bebê se guia no sentido de um bom aprendizado para se formar como um ser humano? Como saberia se está cada vez se aproximando ou se afastando do modelo humano de ser? Uma hipótese de resposta do que baliza o bebê, para saber se está na direção certa, seria a compreensão (por ele mesmo) de que está sendo compreendido pelos seres humanos mais próximos (país e cuidadores). Ser bem compreendido significaria estar indo na direção de ser um ser semelhante aos outros humanos. Assim, seria o fato de outras pessoas nos compreenderem um parâmetro fundamental, como placas sinalizadoras de direção para nosso desenvolvimento no sentido da construção do nosso ser como humano. 
A partir dessa ideia de modelo de desenvolvimento humano na primeira infância, é natural presumir que, sendo o processo bem sucedido, os adultos humanos continuariam a usar esse modelo, pelo menos de forma semelhante, para progredir e atingir o máximo de seu potencial de desenvolvimento. Para tanto, naturalmente, o ser humano precisaria estar sempre em comunicação interativa com outros humanos e ainda precisaria que os outros humanos compreendessem o modo que ele próprio compreende a si mesmo e ao mundo, em cada um dos momentos de sua vida. Dessa forma, seria a percepção de cada um de que outros humanos conseguem compreendê-lo o ponto de partida e de segurança que cada indivíduo teria para avaliar se sua compreensão é razoável para entender tanto a própria realidade interna quanto externa do ponto de vista de um humano normal. 
Essa compreensão pelo o outro funcionaria como uma bússola para o desenvolvimento do ser como humano normal e mesmo para alcançar o potencial máximo como individuo.
Uma vez que a função da psicoterapia é ajudar no autodesenvolvimento e na cura e, considerando que quando o ser humano está impossibilitado de desenvolver todo o seu potencial a cada momento, ele estará em sofrimento ou doente, como nos alertou Abraham H. Maslow, um modelo de psicoterapia eficiente seria aquele que se aproximasse desse processo natural de desenvolvimento humano como o descrito. Assim, o papel do psicoterapeuta deveria ser o de procurar entender como é a compreensão do seu cliente a respeito de si mesmo e do mundo e comunicar de volta como percebe a compreensão dele. Então, de forma similar ao modelo natural de desenvolvimento humano, a compreensão do psicoterapeuta, que pode ser chamada de empática, iria promover, junto ao cliente, autodesenvolvimento e autotratamento curativo. A psicoterapia, assim, estaria contribuindo para o cliente aprimorar sua compreensão de si próprio e do mundo que o cerca e seu autoconceito e, consequentemente, suas condutas. Esse fenômeno ocorreria à medida que o psicoterapeuta conseguisse indicar ao cliente que o compreende bem no estágio atual de sua autocompreensão e entende a maneira que ele percebe o mundo. Essa indicação ajudaria o cliente, como se fosse uma autorização ou uma base de segurança para partir e retornar, a progredir em relação ao estágio atual e, assim, com segurança, avançar e ir além, no sentido da cura de sofrimentos e do desenvolvimento pleno.



Fonte: http://rodrezpsic.blogspot.com/2012/01/o-outro-no-desenvolvimento-humano.html
Foto 1: Blog meubebefeliz.com.br
Foto 2: Blog idelmaria.com
Foto 3: Blog parana-online.com.br

sábado, outubro 08, 2011


O Trabalhe Conosco Ricardo Eletro, acaba de publicar uma nova vaga: 26703

 - Estoquista - RJ - Rio de Janeiro Capital - RE196 

Estoquista 

Rio de Janeiro Capital - RJ 

 Responsabilidades e Atividades

- Efetuar as atividades de armazenagem de mercadorias, liberando para os locais determinados na loja, de acordo com os procedimentos preestabelecidos.

- Receber a planilha de recebimento de mercadoria, e identificar e separar espaço no depósito para armazenagem.

- Verificar localização para armazenamento das mercadorias no estoque, mantendo padrão de localização e organização.

- Orientar os ajudantes de Recebimento de Mercadoria para armazenar as mercadorias no espaço determinado.

- Observar a identificação dos produtos, modelos, cores para manter o depósito organizado e de fácil localização.

- Cuidar da limpeza do depósito, mantendo um ambiente agradável.

- Recolher e organizar os pallet´s.

- Dar suporte na área e em outros setores.  


Competências Comportamentais Desejadas

- Atenção

- Agilidade

- Dinamismo

- Trabalho em Equipe 


 Competências Técnicas Desejadas

- Conhecimento em Conferência, Controle de Estoques e Armazenagem de Mercadorias

- Conhecimento da Função (Produtos e Serviços e Políticas de Comercialização)

- Conhecimento básico em Pacote Office.


 Escolaridade

 - Médio Completo (2º GRAU de 1º a 3º colegial)


 Experiência Desejada

 - Experiência na área


 Requisitos Adicionais

 Resida na Cidade: Rio de Janeiro Capital (Desejável)  


Informações Adicionais sobre a Vaga 

- Área: Lojas

- Código da vaga: 26703

- Unidade: RE196


Informações pelo e-mail trabalheconosco@redinteligente.com.br









segunda-feira, agosto 29, 2011

Pesquisa indica uma luz no final do túnel contra a dengue




“Bactérias contra a dengue: Nova cepa de Wolbachia impede que o mosquito Aedes aegypti transmita a doença para seres humanos.

Uma equipe internacional de pesquisadores parece ter encontrado uma via de combate à dengue que pode ser combinada às atuais formas de controle da doença, como o uso de inseticidas e campanhas de prevenção. O grupo descobriu que uma nova cepa da bactéria Wolbachia, uma vez inserida em mosquitos Aedes aegypti, impede que eles transmitam a doença para as pessoas, sem prejudicar os próprios insetos. O estudo, publicado na Nature no dia 24 de agosto, contou com a participação do engenheiro agrônomo Luciano Andrade Moreira, do Centro de Pesquisas René Rachou da Fundação Oswaldo Cruz, em Minas Gerais. Ele tenta agora obter apoio do Ministério da Saúde para realizar estudos com variedades do vírus da dengue comuns no Brasil e mais adiante verificar o que ocorreria se os insetos inoculados com as bactérias fossem soltos no ambiente.

Os pesquisadores já sabiam que a mesma bactéria, em geral encontrada nas pequenas moscas-das-frutas Drosophila, evitava infecções por vírus nesses insetos. A partir dessa observação decidiram inserir a bactéria nos mosquitos que transmitem o vírus da dengue para ver o que acontecia. Os testes mostraram que o Aedes aegypti com a bactéria se contaminava com o vírus, mas não o passava para as pessoas. Segundo Moreira, ainda não se sabe por que a Wolbachia bloqueia a capacidade de os mosquitos transmitirem o vírus da dengue. “Pode ser que haja uma competição em nível celular entre o vírus e a bactéria, presente desde o intestino até as glândulas salivares do Aedes aegypti”, afirma. “Além disso, o inseto com a bactéria tem a imunidade melhorada”, completa.

O estudo também mostrou que a bactéria é transmitida de geração em geração dos Aedes e que os mosquitos com Wolbachia têm vantagem reprodutiva sobre os demais. Isso porque a fêmea com a bactéria é capaz de produzir ovos depois de cruzar com machos infectados ou não pela Wolbachia. Já as fêmeas sem bactéria só conseguem se reproduzir quando cruzam com machos também não infectados. A tendência esperada pelos pesquisadores é que com o tempo a população de mosquitos com bactéria se torne predominante, reduzindo o risco de transmissão de dengue.

Moreira explica que a bactéria inserida no mosquito não deve causar problemas ao ambiente nem às pessoas. Depois de quase dois anos testando diversas possibilidades na Austrália, onde exemplares foram soltos em campo, os pesquisadores não encontraram indícios de que a bactéria seja transmitida para animais que se alimentam dos mosquitos, como lagartixas ou aranhas, nem que saia com a saliva do mosquito ao picar as pessoas.

A equipe formada também por pesquisadores americanos e australianos, liderados por Scott O'Neill, da Monash University, na Austrália, investiga desde 2005 essa estratégia. Para os primeiros cinco anos de trabalho, o grupo recebeu US$ 12 milhões, parte doada pela Fundação Bill & Melinda Gates. Em estudo publicado em 2009 na Cell, o grupo já havia mostrado que outra cepa da bactéria causava no Aedes aegypti os mesmos efeitos verificados no trabalho atual, mas dificultava a reprodução do inseto. Nem todos os ovos permaneciam intactos no ambiente como ocorre naturalmente e as larvas morriam antes de se desenvolverem. Isso impedia que a bactéria fosse transmitida para descendentes. “Diferentemente do que verificamos hoje, esses mosquitos infectados em laboratórios por essa outra cepa poderiam ter mais dificuldades de se estabelecerem na natureza. O que não seria interessante”, diz o agrônomo”.

Fonte: Pesquisa on-line FAPESP - Isis Nóbile Diniz - Edição Online - 26/08/2011
Site: http://revistapesquisa.fapesp.br/

              A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÂO SOBRE A DENGUE    

A dengue é uma doença infecciosa febril aguda causada por um vírus da família Flaviridae e é transmitida através do mosquito Aedes aegypti, também infectado pelo vírus.
Existem quatro tipos de dengue, já que o vírus causador da doença possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.
No Brasil, já foram encontrados da dengue tipo 1, 2 e 3. É muito importante saber que esses tipos de dengue são apenas para distinguir um tipo de outro, não tem a ver com gravidade da doença.
Ela se apresenta de quatro formas diferentes: Infecção Inaparente, Dengue Clássica, Febre Hemorrágica da Dengue e Síndrome de Choque da Dengue. Dentre eles, destacam-se a Dengue Clássica e a Febre Hemorrágica da Dengue.

Infecção Inaparente
A pessoa está infectada pelo vírus, mas não apresenta nenhum sintoma. A grande maioria das infecções da dengue não apresenta sintomas. Acredita-se que de cada dez pessoas infectadas apenas uma ou duas ficam doentes.

Dengue Clássica
A Dengue Clássica é uma forma mais leve da doença e semelhante à gripe. Geralmente, inicia de uma hora para outra e dura entre 5 a 7 dias. A pessoa infectada tem febre alta (39° a 40°C), dores de cabeça, cansaço, dor muscular e nas articulações, indisposição, enjôos, vômitos, manchas vermelhas na pele, dor abdominal (principalmente em crianças), entre outros sintomas.
Os sintomas da Dengue Clássica duram até uma semana. Após este período, a pessoa pode continuar sentindo cansaço e indisposição.

Dengue Hemorrágica
A Dengue Hemorrágica é uma doença grave e se caracteriza por alterações da coagulação sanguínea da pessoa infectada. Inicialmente se assemelha a Dengue Clássica, mas, após o terceiro ou quarto dia de evolução da doença surgem hemorragias em virtude do sangramento de pequenos vasos na pelo e nos órgãos internos. A Dengue Hemorrágica pode provocar hemorragias nasais, gengivais, urinárias, gastrointestinais ou uterinas.
Na Dengue Hemorrágica, assim que os sintomas de febre acabam a pressão arterial do doente cai, o que pode gerar tontura, queda e choque. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte.

O combater a dengue
O melhor método para se combater a dengue, ainda é evitando a PROCRIAÇÃO do mosquito Aedes aegypti, que é feita em ambientes úmidos em água parada, seja ela limpa ou suja.

Medidas importantes
ÞNão se deve deixar objetos que possam acumular água expostos à chuva. Os recipientes de água devem ser cuidadosamente limpos e tampados. Não adianta apenas trocar a água, pois os ovos do mosquito ficam aderidos às paredes dos recipientes. Portanto, o que deve ser feito, em casa, escolas, creches e no trabalho, é:
ÞSubstituir a água dos vasos das plantas por terra e esvaziar o prato coletor, lavando-o com auxílio de uma escova;
ÞUtilizar água tratada com água sanitária a 2,5% (40 gotas por litro de água) para regar bromélias, duas vezes por semana*. 40 gotas = 2ml;
ÞNão deixar acumular água nas calhas do telhado;
ÞNão deixar expostos à chuva pneus velhos ou objetos (latas, garrafas, cacos de vidro) que possam acumular água;
ÞAcondicionar o lixo domiciliar em sacos plásticos fechados ou latões com tampa;
ÞTampar cuidadosamente caixas d’água, filtros, barris, tambores, cisternas etc.

 O governo tenta fazer sua parte tentando reduzir a população do mosquito adulto. Faz a aplicação de inseticida através do “fumacê”, que deve ser empregado apenas quando está ocorrendo epidemias. O “FUMACÊ” NÃO ACABA COM OS CRIADOUROS e precisa ser sempre repetido, o que é indesejável, para matar os mosquitos que vão se formando. Por isso, é importante eliminar os criadouros do mosquito transmissor. Além da dengue, se estará também evitando que a febre amarela, que não ocorre nas cidades brasileiras desde 1942, volte a ser transmitida.

Fonte: Dengue: por: biancarabelo | 8 08UTC Março 08UTC 2010